As compras de natal

Boa noite artistas. Hoje fui as compras de natal com a minha mãe, nada fora do comum visto que estamos em época disso e que todos o fazem nesta altura do ano. Todos os anos é a mesma incógnita: "o que oferecer?" , "será que vai gostar?" , "quais serão os gostos dele/a"; e todos os anos é a mesma rotina, acordar cedo, passar o dia as voltas na cidade, correr de loja em loja, estar horas intermináveis nas filas de espera das caixas e isto ainda é a parte boa do dia, o pior começa quando as únicas lojas abertas no domingo antes do natal são as grandes superfícies, coisa que me faz perguntar: Se as lojinhas do interior da cidade estão fechadas em vésperas de natal, será que a crise nas pequenas e medias empresas esta assim tão má? Bem, voltando a conversa inicial, o pior do dia começa nas grandes superfícies, iniciando logo as dores de cabeça no parque de estacionamento. 1,2,3 voltas aquele jardim de automóveis e nao se encontra a porra de um espaço para estacionar o carro. Quando finalmente conseguimos estacionar o carro e pensamos que agora é só entrar na loja, fazer as compras e sair, pois, estamos completamente enganados, agora sim começam os problemas. Entrar na loja, só por si já é um desafio, nesta altura do ano parece uma feira, carrinhos atafulhados em brinquedos chocam com tudo e todos, velhos parados no meio do corredor sem saber o que la estão fazendo impedindo a passagem, miúdos chorões rebolam no chão fazendo birras, ou seja, um caos autentico. Entramos na loja, com uma lista de prendas previamente concebida, quando nos deparamos com milhares de escolhas que nos fazem repensar na lista.. e mais uma voltinha no carrossel 1,2,3 voltas a loja, e toda aquela lista, esquecida. Tanta escolha, tantas cores, tanta variedade, se calhar vou mesmo só dar uns chocolates... quais serão os melhores? Chocomenta? Chocolaranja? Esquece! Hoje vou só mesmo me preocupar em comprar o jantar e o almoço de natal, amanha logo parto para "As compras de natal- parte 2".

PS: Era tudo mais fácil quando o Pai Natal era verdadeiro.

Resto de bom serão, Rafa